Para alguns, a energia é a chave

Por WILLIAM G. CONNOLLYDEC. 16, 1973 Esta é uma versão digitalizada de um artigo do arquivo impresso do The Times, antes do início da publicação online em 1996. Para preservar esses artigos tal como apareceram originalmente, o The Times não os altera, edita ou atualiza. Ocasionalmente, o processo de digitalização introduz erros de transcrição ou outros problemas. Envie relatórios de tais problemas para archive_feedback@nytimes.com. DENVILLE, N.J. O destino, com uma pequena mão das ferrovias e da indústria petrolífera, negociou com Alfred Schneier Jr. um golpe cruel. Quatorze anos atrás, o Sr. Schneier decidiu transferir a empresa de sua família, a Advance Pressure Castings Corporation, do Brooklyn para esta cidade do condado de Morris, situada entre a ferrovia Erie Lackawanna e a Interstate 80. Houve vários motivos para sua decisão de se mudar. Além de não oferecer espaço para expansão, a antiga fábrica do Brooklyn não tinha um ramal ferroviário e todas as matérias-primas da empresa eram transportadas por via férrea. Schneier rejeitou alguns edifícios adequados porque não tinham revestimentos. Seu negócio, produzindo peças complexas de zinco e alumínio para todos os tipos de máquinas, também requer muita água para resfriar equipamentos pesados ​​que lidam com metal fundido com temperaturas que variam de até 1250 graus. Fahrenheit.AnúncioA propriedade de Denville tinha um desvio ferroviário e, com um pouco de perfuração e bombeamento de poço, poderia produzir 80 galões de água pura por minuto. gás, que o Sr. As máquinas de fundição e os enormes fornos reverberantes de Schneier consomem uma taxa de 50 milhões de pés cúbicos por ano. A companhia de gás e a companhia elétrica estavam apenas esfregando as mãos de alegria quando decidimos vir, Sr. Schneier disse outro dia, enquanto um operário removia metade dos tubos fluorescentes das luminárias do teto em seu escritório com painéis. O fator absolutamente primário em nossa escolha de um local foi a disponibilidade de energia ilimitada. 1, 1960, Sr. Schneier disse com um sorriso irônico que toda a indústria metalúrgica mudou do transporte ferroviário para o transporte rodoviário. Nunca tivemos um vagão de carga naquele desvio. Pior ainda, disse o executivo sem sorrir. Já faz vários anos que não temos gasolina ilimitada. Schneier não foi o único a utilizar a disponibilidade de energia como base para a sua decisão sobre onde localizar o seu negócio. Desde o dia em que os fabricantes têxteis construíram as suas fábricas de tijolos ao longo dos rios da Nova Inglaterra que acionariam as suas máquinas e os magnatas do aço construíram os seus vastos complexos em os campos de carvão betuminoso que alimentariam seus famintos fornos com toneladas de coque, a disponibilidade de energia junto com a proximidade do mercado, a força de trabalho e as matérias-primas desempenharam um papel importante na determinação de onde a indústria oferta, os líderes da indústria poderão ter de pensar em termos inusitados. Com os fornecedores de óleo combustível e gás natural recusando novos clientes e com a força de trabalho sob a ameaça do racionamento de gasolina, os ambientes pastoris e as terras mais baratas dos subúrbios e exurbia podem parecer menos atraentes. Joseph 4ramanda, o presidente da J. I. A Kislak Realty Corporation, uma das maiores operações imobiliárias industriais e comerciais de Nova Jersey, vê o início de uma tendência de mudanças para edifícios existentes nas cidades centrais mais antigas. Ele disse que sua preocupação, que esteve envolvida em 150 mudanças industriais no estado durante no ano passado, tem recebido um número crescente de consultas sobre fábricas em cidades como Newark, Jersey City, Bayonne, New Brunswick e Paterson. Muitos fatores, todos de uma forma ou de outra relacionados à crise energética, influenciam essa tendência, disse ele, acrescentando que as centrais existentes podem ter fontes estabelecidas de petróleo, electricidade e gás natural; geralmente estão perto de uma força de trabalho concentrada que teria que percorrer distâncias consideráveis ​​até uma fábrica suburbana; são frequentemente servidos por sistemas de transporte de massa e estão próximos de instalações de transporte como depósitos de caminhões, pátios ferroviários e docas. Alfred Schneier, presidente da Advance Castings, não planeja voltar para a cidade ou qualquer outro lugar. Se eu sair da linha tronco da companhia de gás, disse ele, é isso. Acho que teria dificuldade em atravessar a rua. A crise energética começou para o Sr. Schneier quando a New Jersey Natural Gas Company o informou, há cerca de 10 anos, que interromperia periodicamente seu serviço interrompível devido aos picos de demanda de usuários de maior prioridade. Após esse aviso, a Advance Castings instalou um sistema de óleo combustível de reserva. E posteriormente negociou um novo contrato com a New Jersey Natural Gas, substituindo seu contrato de serviço interrompível, comumente utilizado por clientes industriais que possuem fontes alternativas de energia, por um contrato de serviço ininterrupto. Senhor. Schneier, mas a companhia de gás nos avisou que os clientes ininterruptos seriam os primeiros a serem cortados. E de que adianta ter gasolina de quatro centavos se não há? Poderíamos muito bem ter gasolina a 11 cêntimos. Publicidade A energia representa 2% do valor das vendas, e posso prever que esse número duplicará. Schneier muda para o petróleo se a empresa de gás lhe solicitar. Podemos reduzir o consumo de gás em cerca de 60%, disse ele, e quando eles têm problemas, nós o fazemos. Afinal, eles podem simplesmente fechar você para o bem público se for o caso. Os três tanques de armazenamento de petróleo instalados pela Advance Cast ings comportam um total de 14.000 galões, o suficiente, disse o presidente da empresa, para manter a planta funcionando por dois ou três semanas. O que acontece se o serviço de gás for interrompido e o Sr. Os dois fornecedores de petróleo de Schneier limitam-no a uma percentagem do combustível que ele comprou em 1972, como as regulamentações federais aparentemente exigem que façam, a partir do final deste mês? Eu provavelmente conseguiria navegar durante seis a oito semanas. Isso é um palpite. Depois disso, os 200 funcionários da Advance Pressure Castings Corporation começariam a perder seus empregos, e isso, diz o presidente da empresa, seria apenas o começo: tudo o que fazemos é usado por outra pessoa para fazer outra coisa, então haveria um efeito dominó. Entre os diversos produtos da fábrica estão pontas para facas de caça, molduras para caixas de correio de apartamentos, anéis para luminárias embutidas, caixas para ampliadores fotográficos, peças para mecanismos de transporte em copiadoras, dissipadores de calor, capotas para o trocador slots em máquinas de venda automática e peças para microscópios e trens elétricos de brinquedo. Praticamente nenhum dos clientes regulares da Advance Pressure Castings 400 tem uma fonte alternativa de fornecimento. Dependendo do tamanho e da complexidade da peça fundida a ser produzida, disse um funcionário da indústria, a confecção de uma matriz, ou forma, pode custar de US$ 2.500 a US$ 20.000 ou mais, por isso não corremos por aí fazendo peças extras. .Como a Advance Castings é a única fonte de algumas peças, seus clientes poderiam continuar com operações completas apenas enquanto seus estoques resistissem caso a Advance fechasse. Rosenblum, diretor de compras da Lightolier, Inc., de Jersey City, que fabrica luminárias usando peças fornecidas pela Advance Castings, não poderíamos continuar além de um mês ou um mês e meio. Rosenblum disse que até um terço dos 900 funcionários da Lightolier em Jersey City, Fall River, Massachusetts, e Elgin, Illinois, podem ficar sem trabalho devido a uma paralisação na fábrica de fundição sob pressão. essas peças, acrescentou ele, não precisaríamos de muitas outras peças, então estaríamos reduzindo ou interrompendo pedidos de nossos outros fornecedores. Em alguns casos, o efeito sobre eles seria devastador. Jules Prager, vice-presidente da Charles Beseler Company de Florham Park, N. J., que compra da Advance Pressure Castings peças para ampliadores e projetores fotográficos, estimou que 120 funcionários da Beseler seriam demitidos se o Sr. Schneier teve que fechar sua fábrica. Até agora, o Sr. Schneier não teve que interromper a produção e tem recebido suprimentos suficientes de combustível. No interesse da conservação, ele está cortando a iluminação em seu escritório e fábrica, e a habitual exibição de Natal não aparecerá este ano na frente da Advance Pressure Castings. Ele está considerando e discutindo com o United Auto Workers, que representa seus funcionários de produção. mudar para uma semana de quatro dias e 40 horas. Isso nos permitiria operar nossos equipamentos 20 horas por dia, em vez de 16, e desligá-los três dias por semana, em vez de dois, disse ele. Schneier são financeiros. Isso fez-nos analisar atentamente o que aceitaremos como novos negócios, disse ele. Também significou custos mais elevados: gastamos mais de 100 mil dólares por ano em energia, um aumento de 25% nos últimos três anos e que continua a aumentar. A energia representa 2% do valor das vendas, e posso prever que os números duplicarão. Schneier não está muito preocupado. As contas de serviços públicos aumentaram, disse ele, mas não acho que tenha sido surpreendente. Não será um grande problema se for universal. Nem todos os empresários são tão otimistas. Peter Heide, vice-presidente e gerente de operações da Henry Heide, Inc., uma empresa de New Brunswick que fabrica jujubas e outras delícias infantis como Jujubas e Jujyfruits, os doces à base de goma, viu suas contas de combustível subirem 18% nos últimos ano passado. A indústria de doces é uma das indústrias de baixo custo em relação à taxa de retorno, disse ele. O valor líquido após impostos é de cerca de 3% para a indústria. E é tão competitivo que não conseguimos recuperar os nossos aumentos de custos, mesmo quando isso é permitido. A partir do ano passado, o Sr. Heide disse que as chamadas de interrupção da Empresa Pública de Energia Elétrica e Gás aconteciam com mais frequência e as interrupções nem sempre eram provocadas pela queda das temperaturas. Estivemos efetivamente sem gasolina durante dois meses inteiros, disse ele. Em vários momentos do inverno passado, acrescentou, a fábrica de Heide esteve a cerca de uma hora de fechar. Heide disse que o serviço de gás foi interrompido três ou quatro vezes durante vários dias. É como no ano passado. As interrupções certamente não se baseiam no clima. E este ano a situação do petróleo é realmente crítica para nós. O fornecedor de petróleo da empresa reduziu a sua alocação para dezembro em 30 por cento, acrescentou, e não há garantia de que não terá de cortá-la ainda mais. tem capacidade para 20.000 galões, o que, disse o gerente de operações, é suficiente para manter a fábrica funcionando por no máximo uma semana. Uma versão deste arquivo aparece impressa em 16 de dezembro de 1973, na página 411 da edição de Nova York com o título: . Solicitar reimpressões | Artigo de hoje | Inscreva-se